Entenda a doença que levou Steve Jobs a óbito
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Entenda a doença que levou Steve Jobs a óbito
Pacientes com o tipo raro de câncer de Steve Jobs, da Apple,
enfrentam uma luta mais dura se há uma recorrência da doença por causa
dos métodos usados no combate a ela. Ele saiu de licença médica em
janeiro depois de anos lutando contra um raro tipo de câncer no pâncreas
e outras questões de saúde.
Ele não deu detalhes sobre sua saúde em seu último anúncio.
O tipo de câncer pancreático é causado por um tumor neuroendócrino de células da ilhota.
Jobs teria se submetido a um transplante de fígado em 2009 para
combater a disseminação do tumor neuroendócrino. O procedimento é
experimental e propício a complicações.
Jobs nunca divulgou publicamente o motivo para seu transplante de fígado.
O médico Simon Lo, diretor de doenças biliares e pancreáticas no
Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, disse que a complicação
grave mais provável depois do transplante de fígado de Jobs seria a
metástase do câncer, o que obrigaria Jobs a deixar o seu cargo
permanentemente. Lo não tratou de Jobs.
Cerca de 80% dos pacientes que fazem transplantes de fígado para
tratar esse tipo de câncer vivem pelo menos cinco anos, segundo a
Universidade da Califórnia em San Francisco.
Lo disse que um estudo recente havia mostrado que cerca de três
quartos dos pacientes que fazem um transplante de fígado por causa de
câncer veem a doença voltar dentro de dois a cinco anos. O câncer pode
voltar ao fígado ou para outros órgãos.
As drogas imunossupressoras necessárias para um transplante de
fígado também tornam mais difícil para o organismo lutar contra o
retorno da doença.
Jobs pode estar “se confrontando com problemas hepáticos
relacionados ao transplante de fígado ou ao próprio câncer”, disse Lo.
“Quando você coloca os pacientes sob medicação imunossupressora, há
sempre o risco de que elas retirem a resistência natural, então o câncer
consegue crescer mais rápido.”
Embora esse câncer seja confundido com o câncer de pâncreas,
tumores neuroendócrinos têm uma natureza diferente da maior parte dos
tumores pancreáticos, que são muito letais e costumam matar 95% dos
pacientes em cinco anos.
Os tumores neuroendócrinos são mais fáceis de tratar e menos
agressivos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, há apenas 200 a
1.000 novos casos por ano.
Jobs retirou um tumor neuroendócrino em 2004 e disse depois que
todo o câncer fora retirado, e que não precisou de quimioterapia nem de
radioterapia. Mas ele continuou muito magro.
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
enfrentam uma luta mais dura se há uma recorrência da doença por causa
dos métodos usados no combate a ela. Ele saiu de licença médica em
janeiro depois de anos lutando contra um raro tipo de câncer no pâncreas
e outras questões de saúde.
Ele não deu detalhes sobre sua saúde em seu último anúncio.
Ryan Anson/France Presse | ||
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Steve Jobs mostra a versão branca do [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] à época do lançamento |
Jobs teria se submetido a um transplante de fígado em 2009 para
combater a disseminação do tumor neuroendócrino. O procedimento é
experimental e propício a complicações.
Jobs nunca divulgou publicamente o motivo para seu transplante de fígado.
O médico Simon Lo, diretor de doenças biliares e pancreáticas no
Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, disse que a complicação
grave mais provável depois do transplante de fígado de Jobs seria a
metástase do câncer, o que obrigaria Jobs a deixar o seu cargo
permanentemente. Lo não tratou de Jobs.
Cerca de 80% dos pacientes que fazem transplantes de fígado para
tratar esse tipo de câncer vivem pelo menos cinco anos, segundo a
Universidade da Califórnia em San Francisco.
Lo disse que um estudo recente havia mostrado que cerca de três
quartos dos pacientes que fazem um transplante de fígado por causa de
câncer veem a doença voltar dentro de dois a cinco anos. O câncer pode
voltar ao fígado ou para outros órgãos.
As drogas imunossupressoras necessárias para um transplante de
fígado também tornam mais difícil para o organismo lutar contra o
retorno da doença.
Jobs pode estar “se confrontando com problemas hepáticos
relacionados ao transplante de fígado ou ao próprio câncer”, disse Lo.
“Quando você coloca os pacientes sob medicação imunossupressora, há
sempre o risco de que elas retirem a resistência natural, então o câncer
consegue crescer mais rápido.”
Embora esse câncer seja confundido com o câncer de pâncreas,
tumores neuroendócrinos têm uma natureza diferente da maior parte dos
tumores pancreáticos, que são muito letais e costumam matar 95% dos
pacientes em cinco anos.
Os tumores neuroendócrinos são mais fáceis de tratar e menos
agressivos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, há apenas 200 a
1.000 novos casos por ano.
Jobs retirou um tumor neuroendócrino em 2004 e disse depois que
todo o câncer fora retirado, e que não precisou de quimioterapia nem de
radioterapia. Mas ele continuou muito magro.
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