Funcionário de loja da Apple quer iniciar sindicato
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Funcionário de loja da Apple quer iniciar sindicato
O objetivo é lutar por melhores salários e
benefícios e corrigir o que se vê como práticas de trabalho injustas nas
elegantes lojas da empresa.
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Loja da Apple em Nova York. (Fonte da imagem: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link])
Reuters. Por Poornima Gupta - Um funcionário das
lojas Apple começou uma campanha para sindicalizar os empregados da
divisão de varejo da empresa, uma decisão rara para uma companhia
conhecida por seus seguidores quase fanáticos e pela sua imagem
vanguardista.
Cory Moll, funcionário de meio período de uma loja Apple em San
Francisco, está trabalhando para formar um sindicato, com o objetivo de
lutar por melhores salários e benefícios e corrigir o que vê como
práticas de trabalho injustas, nas elegantes lojas da empresa.
"As questões básicas são remuneração, salários, benefícios", disse
Moll, acrescentando que havia decidido sair a público com sua ideia de
criar um sindicato para encorajar a adesão de outros funcionários.
Embora os sindicatos sejam fortes em setores como o transporte
rodoviário e o automotivo, são quase desconhecidos nas companhias do
Vale do Silício, que se orgulham pela sua rapidez na ação e
flexibilidade para contratar e demitir.
A campanha incipiente de Moll também é incomum dada a reputação da Apple por forte lealdade da parte de seus funcionários.
A Apple conta com mais de 30 mil trabalhadores em sua divisão de varejo, que opera 325 lojas em todo o mundo.
Moll, que trabalha na Apple há quatro anos, disse que ganha 14
dólares por hora em uma loja da empresa em San Francisco. O salário
mínimo por hora em San Francisco, uma das cidades mais caras dos Estados
Unidos, é de 9,92 dólares este ano.
Moll, 30, se comunica com os colegas de loja principalmente por meio
do Twitter, Facebook e do site "Apple Retail Workers Union", que ele
criou em maio, mas sem revelar seu nome.
Moll não obteve grande apoio público de parte dos colegas, até agora, embora afirme ter recebido emails com expressões de apoio.
"Há muita hesitação sobre isso", disse. "Não creio que haja mais de
50 por cento de apoio em loja alguma, mas as pessoas falam a respeito;
podemos estar perto disso em uma ou duas lojas."
É necessária a adesão da maioria dos trabalhadores em uma dada unidade antes que seja possível formar um sindicato.
Um funcionário da Apple confirmou que Moll trabalha para a empresa, mas se recusou a comentar sobre o esforço de sindicalização.
"É como uma luta de Davi contra Golias", disse Moll, sobre iniciar um
movimento sindical em uma empresa que vale 320 bilhões de dólares e é
comandada pelo icônico co-fundador Steve Jobs.
benefícios e corrigir o que se vê como práticas de trabalho injustas nas
elegantes lojas da empresa.
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Loja da Apple em Nova York. (Fonte da imagem: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link])
Reuters. Por Poornima Gupta - Um funcionário das
lojas Apple começou uma campanha para sindicalizar os empregados da
divisão de varejo da empresa, uma decisão rara para uma companhia
conhecida por seus seguidores quase fanáticos e pela sua imagem
vanguardista.
Cory Moll, funcionário de meio período de uma loja Apple em San
Francisco, está trabalhando para formar um sindicato, com o objetivo de
lutar por melhores salários e benefícios e corrigir o que vê como
práticas de trabalho injustas, nas elegantes lojas da empresa.
"As questões básicas são remuneração, salários, benefícios", disse
Moll, acrescentando que havia decidido sair a público com sua ideia de
criar um sindicato para encorajar a adesão de outros funcionários.
Embora os sindicatos sejam fortes em setores como o transporte
rodoviário e o automotivo, são quase desconhecidos nas companhias do
Vale do Silício, que se orgulham pela sua rapidez na ação e
flexibilidade para contratar e demitir.
A campanha incipiente de Moll também é incomum dada a reputação da Apple por forte lealdade da parte de seus funcionários.
A Apple conta com mais de 30 mil trabalhadores em sua divisão de varejo, que opera 325 lojas em todo o mundo.
Moll, que trabalha na Apple há quatro anos, disse que ganha 14
dólares por hora em uma loja da empresa em San Francisco. O salário
mínimo por hora em San Francisco, uma das cidades mais caras dos Estados
Unidos, é de 9,92 dólares este ano.
Moll, 30, se comunica com os colegas de loja principalmente por meio
do Twitter, Facebook e do site "Apple Retail Workers Union", que ele
criou em maio, mas sem revelar seu nome.
Moll não obteve grande apoio público de parte dos colegas, até agora, embora afirme ter recebido emails com expressões de apoio.
"Há muita hesitação sobre isso", disse. "Não creio que haja mais de
50 por cento de apoio em loja alguma, mas as pessoas falam a respeito;
podemos estar perto disso em uma ou duas lojas."
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"É como uma luta de Davi contra Golias", disse Moll, sobre iniciar um
movimento sindical em uma empresa que vale 320 bilhões de dólares e é
comandada pelo icônico co-fundador Steve Jobs.
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